sábado, 29 de janeiro de 2011

My Chemical Romance mostra um lado mais suave.

Bob Santelli, diretor executivo do GRAMMY Museum conduziu a entrevista, discutindo o ínicio da banda, evolução de som e controversias.
Os eventos de 11 de Setembro de 2001, influenciaram profundamente o MCR e a formação da banda. Os irmãos Way foram especialmente comovidos pelo incidente e foram inspirados à mudar o curso de suas vidas.
“Eu estava fazendo algo realmente irrelevante no momento e que eu não senti que era importante, e eu lembro de pensar comigo mesmo que eu não podia perder isso”, disse Gerard Way. “O que eu acabei processando na minha cabeça é que a vida não é um jogo. Não é algo que você disperdiça.”
Duas semanas depois, a banda teve seu primeiro ensaio com os irmãos Way, Toro e o então baterista Matt Pelissier. No momento, Iero era guitarristas da banda punk Pencey Prep e apoiava o MCR de longe.
Eu lembro de ser uma mosca na parede quando eles terminaram o primeiro som que eles realmente gravaram, e eles estavam tão animados sobre isso”, disse Iero. “Eles tocariam isso de novo e de novo e alto.”
Em 2001, I Brought You My Bullets, You Brought Me Your Love foi lançado, e no espaço de uma década, o MCR foi de shows com 5 músicas para um público de 200 pessoas a shows em arenas esgotados e turnês mundiais. O sucesso comercial do segundo álbum, Three Cheers For Sweet Revenge, causou muitos gritos da comunidade underground de “vendidos”, mas a banda não se intimidou com os insultos.
“Todos nós viemos de diferentes estilos musicais. Nós tocamos o que estava dentro de nós e assim foi realmente como os sons foram formados”, disse Toro. “Acho que temos um som único e uma visão única da música, e assim as coisas vão”.
A banda lançou recentemente SING, seu segundo vídeo musical do Danger Days, mantendo uma produção em sintonia com o conceito aventureiro do álbum. Mesmo assim, fazer um álbum não foi um processo tão fácil depois de tirarem 4 anos de folga.
“Houve um tipo de esgotamento criativo depois do Black Parade que foi difícil descobrir o que viria pro próximo”, disse Gerard Way. “O que esse álbum realmente representa pra mim é não separar mais a música da arte, porque não há nenhuma razão para isso. Se você estiver apaixonado sobre algo, deve ser tudo que você faz”.
A noite teve uma reviravolta durante as perguntas da platéia. Uma menina em torno de 10 anos contou que era uma sobrevivente de câncer perguntou ao grupo qual a inspiração deles para a música Cancer. A banda falou sobre o tempo gasto com crianças da fundação Make-A-Wish e como eles foram humilhados pelas suas experiências.
“Nós tivemos muito mais disso”, disse Iero. “Foi maravilhoso estar na presença de tanta força”.
A noite terminou com uma nota alta quando outro membro da platéia perguntou como se sentiam quando as pessoas vinham até a banda para dizer que a música do MCR os salvou.
“Quando alguns de vocês dizem isso, sinto como se vocês não tivessem dando crédito suficiente a si mesmos. Nós estavamos lá como uma trilha sonora e talvez nós proporcionamos a vocês algum conforto, mas vocês são os que realmente salvaram a própria vida”, disse Iero. “Me choco como música é universal e quanto ela pode mudar a vida das pessoas”

Tradução: MCR Bullet
Créditos: MCR Brasil

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